domingo, 30 de março de 2014

A vida quotidiana nas terras senhoriais

A nobreza tinha grandes propriedades ou senhorios.


Um senhorio ou terra senhorial

Nos senhorios, os nobres moravam em casas acasteladas. O mobiliário era escasso – mesas, bancos, camas e arcas onde guardavam as roupas. Colocavam-se tapetes e almofadas no chão e tapeçarias nas paredes para tornar as casas mais confortáveis. Utilizavam-se lamparinas de azeite ou tochas e velas de cera e sebo para iluminar.

Nas suas residências, os nobres organizavam festas e banquetes. A principal base da alimentação era a carne. Os senhores normalmente comiam com as mãos e com o auxílio de uma faca para cortar os alimentos. O garfo era desconhecido.

Quanto às distrações, o homem praticava a caça, participava em torneios e em jogos de sala (xadrez, dados). A mulher bordava, passeava e governava a casa.
 
A principal atividade dos nobres era combater.
Um nobre a ser armado cavaleiro.
João Lopes 5ºG
Os torneios serviam também de treino para os combates.
 
Ana Moreira 5ºF

Os nobres dentro do seu senhorio podiam aplicar a justiça e recebiam os impostos dos camponeses. A sua única obrigação era proteger as pessoas que habitavam no seu senhorio.

Os camponeses
 
A vida dos camponeses, no século XIII, era muito difícil.
Os camponeses arrendavam as terras do senhor e tinham que pagar rendas, que eram pagas em géneros (parte dos produtos da terra) e em serviços.
As casas dos camponeses eram pobres. Tinham uma única divisão, com pouco mobiliário.

Os camponeses arrendavam as terras do senhor e tinham que pagar rendas, que eram pagas em géneros (parte dos produtos da terra) e em serviços.
As casas dos camponeses eram pobres. Tinham uma única divisão, com pouco mobiliário.
A sua alimentação era à base de pão, legumes e vinho.
O vestuário era simples e grosseiro.
As distrações ocorriam nos dias de festas religiosas e nas idas às missas e às procissões.
 
 
 
 
 
 

 

sábado, 1 de março de 2014

Histórias e Lendas

Lenda do Milagre das Rosas
D. Isabel, a mulher de D. Dinis, ocupava todo o tempo que tinha a fazer bem a quantos a rodeavam, visitando e tratando doentes e distribuindo esmolas pelos pobres. 
Conta a lenda que o rei, que tinha muito mau génio apesar de ser também bondoso, se irritou por ver a rainha sempre misturada com mendigos, e proibiu-a de dar mais esmolas. 
Certo dia, viu-a sair do palácio às escondidas, foi atrás dela e perguntou-lhe o que levava escondido por baixo do manto. Era pão para distribuir pelos pobres. Mas ela, aflita por ter desobedecido ao rei, disse: 
- São rosas, Senhor!
- Rosas? Rosas em janeiro? - duvidou ele - Deixai-me ver! 
De olhos baixos, a rainha Santa Isabel abriu o regaço e o pão tinha-se transformado em rosas, tão lindas como jamais se viu.
 
Rute e Tânia 5ºD
 
 

 
Sabias que…

no século XIII, o rei D. Dinis mandou plantar o pinhal de Leiria para ajudar a fixar a areia que invadia os campos agrícolas?

E sabias que foi a partir do seu reinado que todos os documentos passaram a ser escritos em Português? Antes era tudo escrito em Latim. Também foi D. Dinis que fundou a Universidade de Coimbra, que foi durante muitos anos a única em Portugal.