O condado
Portucalense
No
século XI os reinos de Leão e Castela continuavam a Reconquista ajudados por
cavaleiros cristãos – os cruzados – enviados por outros reinos europeus. O rei
de Leão, D. Afonso VI, recebeu a ajuda de cavaleiros franceses dos quais se
destacaram D. Raimundo e D. Henrique de Borgonha.
Os Cruzados – eram cavaleiros que lutavam
pela fé cristã. Usavam sobre o peito a cruz de Cristo.
Como
recompensa pelos seus feitos, o rei de Leão concedeu a D. Henrique o Condado
Portucalense e a sua filha D. Teresa em casamento.
Entretanto, D. Henrique começou a lutar para conquistar
terras aos Mouros.
Quando D. Henrique morreu, D. Teresa assumiu o governo do
condado mas aliou-se aos nobres galegos e ao fidalgo Fernão Peres de Trava, que
exercia grande influência.
Descontentes e temendo uma anexação do condado à Galiza,
os nobres portucalenses apoiaram D. Afonso Henriques numa luta contra sua mãe
D. Teresa e contra os galegos.
Descendentes
de D. Afonso VI
Em 1128 D.
Teresa foi derrotada na Batalha de S. Mamede pelo seu filho que passou a
governar o Condado Portucalense.
D. Afonso Henriques lutou contra os
Muçulmanos para alargar o seu território e lutou contra o rei de Leão (o primo
D. Afonso VII) pela independência do Condado Portucalense.
OBJETIVOS
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ADVERSÁRIOS
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Independência do Condado Portucalense
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D. Afonso VII
Rei de Leão e Castela
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Alargamento do território
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Muçulmanos
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Depois das derrotas sofridas, o rei de Leão e Castela
assina o Tratado de Zamora, em 1143.
Neste tratado, o rei D. Afonso VII reconhece a
independência do Condado Portucalense.
Nasceu, assim, um novo reino – Portugal.
Portugal passou a ser uma monarquia hereditária – o responsável pelo país é o rei e quando este morrer, sucede-lhe o filho mais velho.
Portugal passou a ser uma monarquia hereditária – o responsável pelo país é o rei e quando este morrer, sucede-lhe o filho mais velho.
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