Eram feitas à mão ou com o auxílio de
ferramentas muito simples.
As matérias-primas eram por exemplo:
o barro, o vime, a cera, a pedra, a madeira, a cortiça, o linho, a lã e as
peles.
Comércio
O aumento da produção agrícola e da produção artesanal levou ao desenvolvimento do comércio interno e externo.
No século XIII, para comprar ou
vender produtos, ia-se ao mercado (de menor dimensão) ou à feira. As feiras
realizavam-se periodicamente (semanais, mensais ou anuais). Aí ocorriam os
camponeses e os almocreves, que eram pequenos comerciantes que transportavam de
terra em terra e de feira em feira as suas mercadorias.
O almocreve:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5C-XdCb7d7DbjV7MBR9eoOFODmoK9XyDn7L9MNM1WiEOGzU8OESuFNMdk5mwRwkJN98QiDb_xDOiKHHurrhDgSV27iOZylgUSdKamy6D0_mAi3vC6DlBnC4zHnWAoZ6CCjcNnFt50Kds/s1600/Almocreve2.jpg)
A criação de feiras contribuiu para o
desenvolvimento do comércio interno, isto é, o comércio realizado dentro
do País. No entanto, por esta altura, os portugueses também comerciavam com
outros países – comércio externo.
Feira medieval
As rotas comerciais no século XIII
- Exportações:
o que se vendia para o estrangeiro (sal e peixe seco, vinho, azeite
e fruta, cera e mel, peles);
- Importações: o que se comprava ao
estrangeiro (cereais, tecidos, especiarias, metais, armaduras e objetos de
adorno)
Para proteger o comércio marítimo, o rei D. Dinis criou a Bolsa
dos Mercadores (uma espécie de “seguro” que pagava aos mercadores os
prejuízos de naufrágio ou ataques de navios-piratas).