Ao longo do séc.
XVI entraram muitas riquezas em Portugal, mas nem sempre foram bem
aproveitadas. Com efeito, a agricultura foi abandonada, a indústria não se
desenvolveu, comprava-se ao estrangeiro tudo o que era preciso e vivia-se na ociosidade
(não se trabalhava) recorrendo ao trabalho dos escravos. Assim, no reinado de
D. João III acumulavam-se os problemas: muitas pessoas partiam para África,
Oriente ou Brasil, procurando melhores condições de vida, o que provocou o
despovoamento do reino; a defesa do Império era cada vez mais difícil e mais
cara; os ataques dos corsários e os naufrágios aumentavam o número de mortos e
diminuíam as receitas do comércio colonial; era cada vez mais difícil pagar ao
estrangeiro todos os produtos necessários à vida das populações.
Rei D. João III
O rei D. João III
tentou resolver estes problemas e, para tal, decidiu abandonar a maioria das
praças militares no Norte de África, procurar novos mercados abastecedores no
Oriente e desenvolver a colonização e a exploração económica do Brasil.
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