Quando D.
Sebastião, neto de D. João III, subiu ao trono em 1568, esta situação de crise
estava longe de se resolver. Então, o jovem rei que tinha apenas 14 anos,
resolveu retomar a política de conquistas em Marrocos, porque assim pensava
conseguir restaurar o prestígio da Coroa portuguesa, aumentar o território e
espalhar a fé cristã.
Rei
D. Sebastião
Ele era
irrequieto, impulsivo e ninguém (familiares, amigos e conselheiros) conseguiu
fazê-lo desistir dessa ideia e, a 12 de julho de 1578, um exército de dezassete
mil homens, desorganizado e mal preparado, comandado pelo próprio rei D.
Sebastião, desembarcou em Arzila e seguiu por terra, sob sol escaldante e solo
difícil, em direção a Alcácer Quibir.
A 4 de agosto
desse ano (1578), o confronto com os mais de setenta mil muçulmanos foi
violento, e saldou-se por uma completa derrota portuguesa. Com efeito, nesta
batalha morreram o rei, grande parte da nobreza portuguesa, e foram feitos
inúmeros prisioneiros, cujo resgate custou largas somas de dinheiro ao reino.
Morreram 7000 soldados portugueses.
Batalha
de Alcácer Quibir (1578)
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