domingo, 8 de junho de 2014

D. Sebastião e o desastre de Alcácer Quibir

Quando D. Sebastião, neto de D. João III, subiu ao trono em 1568, esta situação de crise estava longe de se resolver. Então, o jovem rei que tinha apenas 14 anos, resolveu retomar a política de conquistas em Marrocos, porque assim pensava conseguir restaurar o prestígio da Coroa portuguesa, aumentar o território e espalhar a fé cristã. 

Rei D. Sebastião
 
Ele era irrequieto, impulsivo e ninguém (familiares, amigos e conselheiros) conseguiu fazê-lo desistir dessa ideia e, a 12 de julho de 1578, um exército de dezassete mil homens, desorganizado e mal preparado, comandado pelo próprio rei D. Sebastião, desembarcou em Arzila e seguiu por terra, sob sol escaldante e solo difícil, em direção a Alcácer Quibir.
A 4 de agosto desse ano (1578), o confronto com os mais de setenta mil muçulmanos foi violento, e saldou-se por uma completa derrota portuguesa. Com efeito, nesta batalha morreram o rei, grande parte da nobreza portuguesa, e foram feitos inúmeros prisioneiros, cujo resgate custou largas somas de dinheiro ao reino. Morreram 7000 soldados portugueses.
Batalha de Alcácer Quibir (1578)
 
 
 

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